quinta-feira, 10 de março de 2011

Capão

Do Capão, algumas coisas tomam o juízo rápido. O cheiro de independência que as pessoas usam debaixo de seus telhados e barracas e chalés e cofres abertos e desvendados... a vida entona sílabas... coisas bem em sintonia no prazer de ouvir o silencio das trilhas, os olhares cansados de um dia intenso e efusivo...

conhecimento é muito pouco, realmente, brown fez essa pergunta que é ao mesmo tempo resposta e anedota: O que é mais inteligente o livro ou a sabedoria? queria poder dizer o livro, queria muito aprender a ler os hábitos e chegar antes que o sol tarde, ou nasça... mas a vista é muito úvula... tem coisa demais no capão... pizza de jaca é só um começo entrado... tem coisas que voam na cabeça de prego de cada coisa aprendida...

fiquei num camping... tive como companheiro de barraca, ou porque não, de cela, de tela, de conversas, Edu... um apaixonado dado às intenções rogadas das mulheres belas... as coisa findas muito mais que lindas essas ficaram... ficaram nos seus acabados e barulhos...

conheci pessoas legais, outras nem tão legais, mas souberam e tenderam à repartição e ao rebento... eu rebentei de som e lágrima na coisa ida, na coisa sã... um bom livro aberto, uma linguagem assim falada, assim entregue, assim parada...

tive Bya, tive Dulce, Tive Neto em toda sua erva danada no juizo... muita cachoeira, muita fumaça... muito engodo, muita risada... a vida tem dessas coisas mais..

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