sexta-feira, 30 de abril de 2010

ficçoes do interlúdio

Não sei o que escreva. Tudo o que planejo é pouco, insuficiente ou demasiado. Saudades? sinto, muitas. Não é nenhum esforço lembrar de coisas que assomam meu pensamento, que o assaltam e preenchem sem que eu espere. Às vezes, sem que eu deseje. Sim, porque muitas vezes a gente não está muito a fim de pensar em algo de que dói lembrar, porque foi bom e a gente não tem mais.

Li suas belas palavras ontem, mas tive de esperar assentar para poder responder à altura. Na verdade, pra conseguir responder.

Ninguém que esteve minha boca, de lá pra cá. Lábio não beijou mais ninguém. A promessa de amizade que até hoje não se concretiza de vez em quando (em sempre) parece no horizonte distante de minha memória.

Minha ousadia não chega ao ponto de tentar te definir. De tentar definir sua passagem por mim, naquela doce esquina de minha vida. Esquina pela qual minha mente vagueia em noites de insônia.

Pensei em seu pai de ontem pra hoje. Tomei um susto ontem, logo amainado pela melhora que você disse que ele teve. Mande lembranças minhas (se é que ele lembra de mim) e meus desejos profundos de que ele melhore. Mande notícias dele pra mim.

Amar? Amar, amo, mas não sei como. Não sei se posso. Não sei nada. Invejo que saiba.

Té breve, te gosto e te beijo nesse fim,

"Seu cuidado..."

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